Quando perguntados qual é a primeira marca que lhes vem à cabeça quando se fala em construtora, a MRV Engenharia e a Marquise são as mais lembradas pelos cearenses. MRV foi citada de forma espontânea por 8,9% dos moradores adultos de Fortaleza e Marquise por 7,8%, configurando empate técnico, levando em conta a margem de erro de quatro percentuais para mais ou para menos.
A MRV acumula três conquistas, enquanto Marquise, seis vitórias. A mineira MRV é mais lembrada entre os que têm de 26 a 20 anos (19,4%), entre os mais escolarizados (14,8%) e entre as classes A e B (13,4%). Foi fundada em 1979, pelos sócios e primos Rubens Menin Teixeira de Souza e Mário Lúcio Menin. Rubens é, também, fundador do Banco Inter.
Sediada em Belo Horizonte (MG), a MRV está presente em 160 cidades brasileiras, possuindo empreendimentos em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal. O ano de 2009, quando surgiu o programa “Minha Casa, Minha Vida”, foi o ano de maior crescimento da empresa.
Já a Marquise foi criada há 47 anos no ramo da construção civil e atualmente compõe um grupo que possui abrangência em diversos segmentos econômicos, como infraestrutura, incorporação, serviços e soluções ambientais, hotelaria, shopping centers, comunicação, atendimento ao cidadão e moda popular.
O crescimento do grupo levou à criação da Marquise Infraestrutura e da Marquise Incorporações, focadas em obras pesadas e no segmento imobiliário, respectivamente.
Andrea Coelho, diretora da Marquise Incorporações, atribui o resultado à busca por inovação nos setores em que a empresa atua. “Temos uma relação de longa data com o público cearense, que confia no trabalho que realizamos. Mas acreditamos que, além disso, outros fatores também ajudaram a alcançar esse bom resultado: a criação da M. Lar, marca ‘caçula’ que faz parte da Marquise Incorporações que foi lançada para atender um público que procura ter o seu primeiro imóvel com qualidade, conforto e que se enquadre no financiamento associativo”, afirma Andrea.
A empresa investiu no mascote EMI e lançou um jingle “chiclete” como forma de ser uma marca lembrada pelo público. A executiva lembra, ainda, a existência de cronograma estruturado de eventos, ações com parceiros no entorno, treinamento com equipe de consultores imobiliários e equipes de atendimento como aliados para a conquista.
“A Marquise Incorporações fez o seu reposicionamento de marca, com peças mais elaboradas, gerando mais engajamento nas redes sociais. A campanha de divulgação coincidiu justamente com a expansão da Marquise Incorporações para São Paulo, com o lançamento do Residencial Park View Vila Nova Conceição. Para entrar no mercado do Sudeste, foram usadas algumas estratégias como a parceria com a Porsche Consulting, marca de renome internacional”, acrescenta.
Os nomes seguintes do ranking são: Mota Machado (4,7%), Colmeia (4,1%), Queiroz Galvão (2,4%), Construtop (1,8%), Diagonal (1,4%), Moura Dubeux e Normatel (1%, cada), entre outras.
A parcela que não soube informar o nome de nenhuma construtora quase dobrou em relação ao levantamento anterior: era 24,2% na edição 2021-2022 e na atual subiu para 44,4%. No recortes das classes A e B o índice dos que não recordam ou não sabem o nome de nenhuma construtora mais que duplicou, saiu de 14,8% para 31%.