A pesquisa Anuário Datafolha Top of Mind traz uma categoria estreante nesta edição 2021-2022. Os entrevistados responderam qual marca faz a diferença na Área Social ou Ambiental. Com 6,9% das menções, a Natura foi a empresa mais citada. Nenhuma marca cearense obteve destaque na pesquisa.
O índice sobe para 14,3% entre os que ganham de cinco a dez salários mínimos, 15,3% entre os que têm de 26 a 40 anos e 16,4%, entre os mais escolarizados.
A categoria surge a partir da percepção de ampliação das ações no âmbito corporativo voltadas às questões ambientais, sociais e governamentais, os três pilares nomeados de ESG, sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (ambiental, social e governança, em português).
“A economia pujante do Ceará dá ao Estado a importância para o modelo de negócio”, é o que afirma o diretor de vendas da Natura no Nordeste, Ithamar Guerra. “O Ceará é um estado muito importante para o nosso modelo de negócio. Creio que os consumidores cearenses se identificam com os valores que, todos os dias, orientam as nossas práticas, especialmente em um momento tão desafiador. Diante de um cenário de enorme imprevisibilidade, com a chegada da pandemia, elegemos uma prioridade: cuidar das pessoas”.
Segundo Guerra, outro motivo para o reconhecimento é o compromisso histórico da Natura com a sustentabilidade e os mais de 20 anos de atuação na Amazônia, contribuindo para conservar dois milhões de hectares da floresta em pé por meio de oportunidades de negócios sociais, ambientalmente justos e economicamente viáveis. “O cearense reconhece a geração de impacto social positivo como um valor agregado ao produto que compra e prova disso é que a marca vem se fortalecendo na região nos últimos anos com a abertura de nove franquias gerais e o crescimento do número de consultoras”, complementa.
Em um cenário de isolamento social e fechamento de lojas em todo o mundo, a Natura conquistou resultados positivos em 2020, grande parte graças à aceleração da adoção de tecnologias digitais, de acordo com o diretor. “Em meses, foram feitos progressos que levariam alguns anos”, ressalta Ithamar Guerra.
As demais marcas citadas foram Ypê (2,5%), Ibama (2,3%), Greenpeace (1,8%), Unilever (1,6%), Avon (1,4%) e O Boticário (1,1%), entre outras com índices mais baixos. Mais da metade dos entrevistados (52,2%) não soube responder ou não lembrou o nome de nenhuma marca na área social ou ambiental