Construtora

gráfico top of mind 2020-2021 Construtora

Quando o assunto é construtora, a mineira MRV Engenharia é campeã ao ser citada espontaneamente por 12% dos entrevistados. É a primeira vez que a marca vence a categoria. Na edição anterior, em 2016, foi lembrada por apenas 3,6%. Já na classe AB, considerando a margem de erro, a mineira teve companhia. Houve empate entre a MRV (15,4%) e a cearense Marquise (13,3%).


Historicamente, o mercado do Ceará é dominado por marcas cearenses, e as de fora, quase sempre, chegam ao Estado por meio de parcerias com empresas locais. A MRV, por exemplo, era parceira de uma empresa local e depois passou a atuar em carreira solo. Fundada pelo empresário Rubens Menin, controlador também da CNN Brasil e do Banco Inter, a MRV está presente em mais de 160 cidades brasileiras e, após a abertura do capital em 2007, expandiu a atuação, incluindo o Ceará.


“O nosso propósito é construir sonhos que transformam o mundo e sempre estamos pensando em como agregar valor para os nossos clientes, para a nossa comunidade. Vale ressaltar que também temos uma parceria com o  Fortaleza Esporte Clube e participamos das grandes conquistas realizadas pelo clube”, afirma o diretor comercial da MRV no Ceará, Alessandro Almeida.


A Marquise, empatada tecnicamente com a MRV na classe AB, é uma das marcas mais fortes do Ceará. A marca dá nome a um grupo empresarial que não apenas atua no mercado imobiliário. Um dos principais hotéis de Fortaleza é o cinco estrelas Gran Marquise. A empresa é responsável pela coleta de lixo na Capital e outras cidades do País, afora a construção pesada. O Grupo surgiu em 1974 e está em 15 cidades e oito estados brasileiros, atuando nas seguintes áreas: incorporações, infraestrutura, serviços ambientais, hotelaria, comunicação, shopping center, centrais de atendimento ao cidadão. No público total, apareceu com 7,6%.


Outra empresa cearense de destaque na pesquisa é a Mota Machado, com 6,1%. A empresa é uma das principais do mercado cearense e das demais praças onde constrói, Teresina e São Luís. Começou ainda em 1968 e possui largo histórico de obras residenciais e comerciais.


Logo depois vem outra marca importante do Estado, a Colmeia (4,4%). Em seguida, a Queiroz Galvão (2,1%) e Odebrecht (1,9%) — ambas com destaque na construção pesada. Aparece ainda Construtop (1,5%), embora seja uma rede de lojas de material de construção. A Diagonal (1,4%) e a C. Rolim Engenharia (1,2%) também foram mencionadas.


A parcela que não soube informar o nome de nenhuma construtora diminuiu de 53,3%, em 2016, para 35,5%, nesta edição. O índice é mais alto entre as mulheres (47,2%), segundo o levantamento.