A Ypióca venceu fácil na categoria Aguardente, ao ser lembrada espontaneamente por 62,6% dos entrevistados. Mas o desempenho indica marcha um tanto trôpega em relação à edição anterior, em 2016, quando por citada por 72,9%. Uma queda expressiva. Na época, foi o maior patamar da série. A marca alcança índices mais altos entre os homens (73,8%), entre os mais instruídos (76,2%) e entre a classe AB (74,4%).
Sua história teve início no município cearense Maranguape, em 1846, sendo a mais antiga do Brasil. Trata-se, também, da primeira marca de cachaça a ser exportada para mais de 40 países, apresentando rótulos clássicos e premium. Desde 2012, a Ypióca é de propriedade da multinacional britânica Diageo, detentora de outras bebidas alcoólicas, como o uísque escocês Johnnie Walker e a vodka Smirnoff.
“Contamos com a nossa forte parceria com os pontos de venda, através das pinturas de bares, que aproximam a marca do consumidor e geram grande visibilidade”, exemplifica a head de cachaça da Diageo, Carolina de Souza.
A fim de impactar positivamente as comunidades onde desenvolve seus negócios, a empresa lista uma série de programas realizada pelo Instituto Diageo: Tecendo o Futuro, que promove ressocialização e empoderamento econômico para internas do Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa, no Ceará, capacitando-as no artesanato com palha de carnaúba e remunerando-as pela produção de embalagens de palha para garrafas de Ypióca; o Learning for Life, que profissionaliza gratuitamente jovens, acima de 18 anos, de baixa renda para trabalho como bartender; e o programa Fala Sério!, que sensibiliza sobre a importância do não consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos, sendo desenvolvido para alunos da rede pública de ensino.
As outras marcas lembradas pelos entrevistados foram: Colonial (4,6%), Sapupara (3,1%), 51 (2,6%), Pitú (1,5%) e Chave de Ouro (0,3%). O índice dos que não souberam dizer o nome de nenhuma marca de aguardente é bem alto: 19% (era 14,9%, em 2016).