O POVO conquista Prêmio Gandhi com especial Juventudes

A insurgência das Juventudes da Cidade foi contada pelos repórteres Isabel Costa, Rômulo Costa e Thaís Brito
13:47 | 10 de nov de 2016 Autor: Anuário do Ceará
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A insurgência das Juventudes da Cidade foi contada pelos repórteres Isabel Costa, Rômulo Costa e Thaís Brito.

O POVO conquistou o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, na noite da última quarta-feira, 9, com o especial Juventudes, escrito pelos repórteres Rômulo Costa, Isabel Costa e Thaís Brito. A série de reportagens que contou a insurgência das Juventudes de Fortaleza, percorrendo 36 bairros da Cidade, também venceu, no último dia 28 de outubro, o Prêmio de Jornalismo do Banco do Nordeste na categoria nacional de mídia impressa.


O especial Juventudes foi publicado entre outubro e novembro do ano passado. Em quatro cadernos foram explorados os temas Sexualidade e Espiritualidade, Violência e Artes, Consumo e Educação e Territórios e Políticas Públicas.


"Acho que é o reconhecimento do trabalho, principalmente, para esse tema, essa juventude que mostrou que vem sofrendo um processo de extermínio. É muito bom esse prêmio, é uma questão de esperança para juventude, que é tão massacrada e se reinventa tanto, acredita na inovação e educação e em tantos outros temas", disse Isabel Costa ao jornalista Lucas Mota, do O POVO.


A repórter Thaís Brito reforçou a importância do trabalho e a oportunidade de se aprofundar no tema. A equipe passou quase dois meses vivenciando a juventude de Fortaleza. "É estranho lembrar desse material que saiu no ano passado e foi tão importante pra gente. Tivemos uma imersão nessa realidade. Conhecemos outras faces da juventude que não tínhamos acesso em matérias factuais. Fomos desafiados a ter outros olhares", afirmou a jornalista.



Segundo o chefe do escritório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Rui Aguiar, os cadernos do especial Juventudes trouxeram originalidade e coragem para mostrar enfoques diversos e estimular o debate sobre como as desigualdades afetam a vida de jovens e adolescentes na Cidade. "Destaco a importância de os cadernos terem investigado as histórias de vida de adolescentes e jovens em Fortaleza, sobretudo a partir das desigualdades. Nos deu impulso para o desenvolvimento da estratégia do Comitê de Prevenção de Homicídios na Adolescência”, declarou Rui.