Atletas da Rede Cuca participarão do Grand Slam de Taekwondo 2022 – considerado o maior evento nacional da modalidade –, que ocorrerá em Fortaleza, nos dias 19 e 20 de fevereiro, no Ginásio Paulo Sarasate (Rua Idelfonso Albano, 2050 – Dionísio Torres).
A equipe é formada por sete atletas que irão representar a Rede nas categorias Juvenil e Adulto. Disputam o Grand Slam 2022: Dalila França, na categoria Juvenil até 52 Kg; Luiziane Araújo (Adulto até 53 Kg); Ivana dos Santos (Adulto até 67 Kg); Ryan Silva (Adulto até 58 Kg); Rodrigo Júnior (Adulto até 63 Kg); Ismael Feitosa (Juvenil até 73 Kg); e Lynda Maria Alves (Adulto até 50 Kg) - a primeira atleta trans do País. A competição é oficial da CBTKD (Confederação Brasileira de Taekwondo), e definirá a seleção brasileira de taekwondo deste ano.
Trata-se da primeira vez que o Grand Slam é realizado na capital cearense, e conta com o apoio da Federação Cearense de Taekwondo e da Secretaria de Esporte de Fortaleza. O evento, que reúne os melhores de cada categoria, incluindo atletas olímpicos e medalhistas mundiais, será disputado nas categorias infantil, cadete, juvenil, adulto e master de luta (kyorugui) e categorias específicas de poomsae. Apenas o vencedor do Grand Slam de Fortaleza, em cada categoria, terá lugar garantido na seleção brasileira de taekwondo. Sendo assim, serão oito mulheres e oito homens na categoria sênior e dez garotas e dez garotos para a categoria juvenil.
Segundo o professor de Taekwondo do Instituto Cuca, Lucas Duarte, pela primeira vez, há uma quantidade maior de atletas participando do evento este ano “Estamos com 7 atletas, pela primeira vez, e no ano de 2020 tivemos 2 atletas – inclusive, um deles se tornou reserva da seleção brasileira”, destaca o professor, que evidenciou a boa expectativa dos participantes do Instituto Cuca. “Eles estão bastante empolgados com a classificação. Fizemos um trabalho intenso e as expectativas são sempre as melhores possíveis”, ressaltou.
Entre os participantes, está a primeira atleta trans do Brasil a participar do Grand Slam. “É a primeira atleta trans da modalidade, a preparação tem sido a mesma. Ela mostra a visibilidade de que ela pode ser o que quiser, inclusive uma lutadora trans. Então, nada muda nesse quesito, além de que ela tem bom convívio com os atletas, e segue mostrando ao mundo o poder que tem se classificando para um evento tão importante quanto esse”, observou o professor Lucas.