Ceará tem terceira maior participação do PIB no Nordeste

O desempenho em volume da economia cearense em 2017 foi marcado pela recuperação da Agropecuária e pelo aumento da produção de Indústrias de transformação
15:25 | 14 de nov de 2019 Autor: Anuário do Ceará
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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil voltou a crescer em volume em 2017 (1,3%) em comparação com 2016, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os estados do Nordeste, o Ceará teve a terceira maior participação do PIB de R$ 147,89 bilhões em 2017 e variação em volume de 1,5%. O Estado manteve participação de 2,2% no PIB brasileiro, mas perdeu posição no ranking de Unidades de Federação por valor do PIB, saindo do 11º para o 12º posto.

O desempenho em volume da economia cearense em 2017 foi marcado pela recuperação da Agropecuária e pelo aumento da produção de Indústrias de transformação, mas também pelas reduções em Construção e Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas.

A Agropecuária foi, entre os três grupos de atividades da economia do Estado, o que obteve maior crescimento em volume: 32,5%.
A atividade de
Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita
cresceu 56,0% em volume, devido aos cultivos de milho, feijão e fava em grão e, secundariamente, devido à banana e ao caju.

Em
Pecuária, inclusive apoio à pecuária, também houve crescimento em volume (10,7%), justificado sobretudo pelo aumento da produção de leite e
Produção florestal, pesca e aquicultura
obteve queda de 10,1% em consequência da redução da produção de tilápia e camarão.

A Indústria cearense teve retração em volume de 2,8%, justificado pela atividade de Construção, cuja variação foi de -11,4%.

Serviços correspondeu a 77,2% da economia do Ceará em 2017
(76,1% em 2016) e apresentou variação em volume de 0,7%.

Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social, atividade de maior peso no valor adicionado da economia do estado (23,7% em 2017), cresceu 1,1% em volume, influenciado sobretudo pela saúde pública.

Destacaram também as variações positivas de
Transporte, armazenagem e correio
(5,0%),
Alojamento e alimentação
(4,4%),
Informação e comunicação
(3,4%) e
Atividades Imobiliárias
(1,5%).

Participação das atividades de serviço
no valor adicionado bruto
(%)

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