O Ceará teve um crescimento de 4,4% da produção industrial do Estado, de abril para maio de 2021, na série com ajuste sazonal. O que representa a 3ª maior taxa positiva dos 15 locais pesquisados, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As maiores altas foram em Goiás (4,8%) e Minas Gerais (4,6%).
Em comparação a maio de 2020, a indústria cearense cresceu 81,1%, segundo maior percentual do País, atrás apenas do Amazonas (98,2%). Vale lembrar que os resultados positivos elevados são influenciados por uma base de comparação baixa, já que, em maio de 2020, diversas plantas industriais estavam paradas, devido à pandemia da Covid-19.
A variação acumulada no ano ficou em 25,3%, no acumulado dos últimos 12 meses, o Ceará pontuou com o 2º maior ganho do Brasil, passando de 2,8% em abril para 10,8% em maio.
Em relação aos Estados do Nordeste pesquisados na Produção Industrial Mensal – Produção Física Regional, no caso, Ceará, Bahia e Pernambuco; o Ceará apresentou a maior variação mensal (4,4%); ficando Pernambuco com 1,4% e Bahia com uma taxa negativa de -2,1%
As atividades industriais que apresentaram percentuais positivos, na produção industrial cearense, no mês de maio foram: fabricação de produtos têxteis (5.507,6%); confecção de artigos do vestuário e acessórios (2.651,9%); fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (1.296,2%); preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (1.044,7%); fabricação de outros produtos químicos (214,6%), fabricação de produtos de minerais não-metálicos (48,8%); Metalurgia (29,9%); fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (17,5%).
Em contrapartida, as atividades industriais que pontuaram negativamente, foram: fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,1%); fabricação de produtos alimentícios (-1,2%) e fabricação de bebidas (-0,7%). As taxas negativas da fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis vem ocorrendo desde março de 2021, enquanto a fabricação de produtos alimentícios, no ano de 2021 ainda não apresentou nenhum mês com variação positiva.
Com informações IBGE