O capítulo Ceará da Cultura, do Anuário do Ceará, reúne uma lista com todos os bens tombados do Estado.
A região cearense tem 22 bens tombados pela União, 46 pelo Governo do Estado e 53 pela Prefeitura de Fortaleza, totalizando 121 bens tombados.
A palavra tombamento é usada para bens culturais materiais como casarões históricos, conjuntos urbanos, centros históricos, entre outros. O tombamento de bens culturais está previsto no Decreto-Lei Nº 25, de 30 de novembro de 1937.
Para homologação destes bens, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) utiliza quatro Livros do Tombo:
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), atua com o registro de bens culturais imateriais no Brasil.
Já os Estados e municípios (neste caso, Fortaleza) têm instrumentos e processos próprios para registros.
De forma a criar um instrumento adequado ao reconhecimento e à preservação de bens culturais imateriais, o Governo promulgou o Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000, que instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, de responsabilidade do Iphan.
Os bens culturais imateriais Registrados podem ser inscritos em um dos quatro Livros de Registro:
Desde então, os Bens Culturais Registrados são os patrimônios imateriais reconhecidos formalmente, pelo Governo Federal, como Patrimônio Cultural do País.
Esses bens caracterizam-se pelas práticas e domínios da vida social apropriados por indivíduos e grupos sociais como importantes elementos de sua identidade.
Eles são transmitidos de geração a geração e constantemente recriados pelas comunidades e grupos em função do ambiente, interação com a natureza e história, gerando sentimento de identidade e continuidade e promovendo respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.
Os bens culturais imateriais passíveis de registro pelo Iphan são aqueles que detém continuidade histórica, possuem relevância para a memória nacional e são referências culturais de grupos formadores da sociedade brasileira.
A inscrição desses bens em um dos Livros de Registro é fruto da instauração e instrução do processo de Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, conforme a Resolução nº 1, de 3 de agosto de 2006, onde estão descritos todos os procedimentos etapas do processo de Registro de bem cultural imaterial.
O Repositório Digital de Bens Culturais Registrados traz todos os bens culturais registrados como Patrimônio Cultural do Brasil.
Para além dos bens materiais e imateriais, o capítulo Ceará da Cultura relaciona um a um os Tesouros Vivos.
Desde a edição passada (2023-2024), o Anuário produz um Guia Inter-Religioso com o mapeamento de templos e instituições de diferentes tradições religiosas situadas no Estado.