Agência Brasileira de Inteligência (Abin) quer ampliar sua área de atuação

FForam instalados escritórios de representação em quatro novos países: África do Sul, Estados Unidos, França e Paraguai
15:38 | 13 de fev de 2017 Autor: Joelma Leal

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) quer ampliar sua área de atuação a fim de garantir eficiência nos trabalhos de combate ao terror, ao crime organizado e às ameaças cibernéticas. Foram intalados escritórios de representação em quatro novos países - África do Sul, Estados Unidos, França e Paraguai.


As quatro novas representações se somaram às já existentes em Argentina, Colômbia e Venezuela. Além disso, a agência planeja para os próximos meses expandir também para os demais países do Brics, grupo que, além de Brasil e África do Sul, é composto por China, Índia e Rússia. O Peru é o quarto país na lista do próximo grupo de nações que deverá receber um representante da Abin.


Também está no horizonte a criação de representações na Alemanha, México e Bolívia. Há estudos ainda para a ampliação de unidades para países do Oriente Médico. Todas as vagas no exterior serão ocupadas por oficiais de inteligência da Abin.


Com a expansão, o governo tenta dar à Abin a capacidade de produzir inteligência de Estado no nível compatível com a estatura do Brasil”, disse o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, a quem a Abin está subordinada.


“O combate ao crime organizado, a prevenção ao terrorismo e de outras ameaças, que hoje são comuns aos Estados democráticos, exige estreita cooperação com outros países e é o que buscamos com a ampliação de nossa rede externa e interna”, disse o ministro.


Além de buscar parcerias internacionais com grandes potências, o governo discute uma maior aproximação com todos os países da América do Sul que fazem fronteira com o Brasil para enfrentar o crime organizado. Etchegoyen diz que, em sua opinião, é o contrabando de drogas o que garante mercado e alimenta as facções criminosas que têm agido no País.


Com informações da Agência Estado