A abertura do 72º Salão de Abril será nesta quinta-feira, 29, às 16 horas, no Centro Cultural Casa do Barão de Camocim. O evento é realizado pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor), em parceria com o Instituto Cultural Iracema.
A solenidade será fechada ao público, com a presença dos artistas contemplados e da curadoria. O espaço abre para visitação a partir da próxima terça-feira, 3 de agosto. O público poderá conferir a mostra, que segue aberta ao público até o dia 16 de setembro deste ano, de terça a sexta-feira, das 10 horas às 17 horas, e no sábado, das 9 horas às 16 horas.
A exposição contempla fotografia, pintura, escultura, desenho, colagem, performance, videoarte e instalação o Centro Cultural Casa do Barão de Camocim. Para receber o evento, o espaço foi adaptado seguindo todas as regras de higiene, capacidade e distanciamento determinadas por decreto municipal.
Em 2021, o Salão de Abril presta uma homenagem ao artista sobralense Raimundo Cela. Foram avaliadas 221 obras de artistas inscritos, pela equipe técnica e curatorial da mostra formada pelas profissionais Ana Cecília Soares (CE), Luise Malmaceda (SP) e Luciara Ribeiro (SP).
Nesta edição, 35 projetos foram contemplados, número maior do que os 30 selecionados nas mostras anteriores. O valor da premiação será equiparado entre todos os artistas, sendo destinado R$5 mil para cada. A mudança atende solicitação da categoria artística da cidade.
Leitura de Portfólio
Na sexta-feira e no sábado (30 e 31/7), as curadoras Luise Malmaceda e Luciara Ribeiro irão realizar a leitura de portfólio dos artistas contemplados na 72ª edição do Salão de Abril, no Centro Cultural Casa do Barão de Camocim. A curadora Ana Cecília Soares realizará a leitura de portfólio na segunda-feira (2/8). A ação faz parte da programação formativa da mostra.
As obras expostas no 72º Salão de Abril são:
Chá de cadeira, de Ana Mundim (Fotografia);
Sob muitos sóis, de Anie Barreto (Pintura);
Invenção do meu avô, de Bruna Bortolotti e Gabrielle Tavares (Instalação);
Macho quer macho, de Charles Lessa (Pintura);
Série Tecituras, de Célio Celestino (Fotografia);
Ame as Deusas, de Marcelina e Natalia Coehl (Registro da Intervenção Urbana);
Tanto Mar, do Coletivo Ponto (Videoarte);
Armar uma rede, de David Felício e Jorge Silvestre (Escultura);
Fantasma Hereditário - Trilogia Fantasma, de Diego de Santos (Desenho);
Revista Capricha, de Diego Landin e Yuri Marrocos (Colagem);
Assentamento, de Eliana Amorim (Instalação);
Menu do dia ou um prato que se come frio, de Eliézer (Colagem);
Álbum Preto, de Felipe Camilo (Instalação/Livro de Artista);
Oxigênio, de Fernanda Siebra (Fotografia);
Árvore-Lágrima, de Fernando Jorge (Fotografia);
Eu-Não, de Flávia Almeida, Hailla Krulicoski e Caio Erick (Videoarte);
XAXARÁ, de George Ulysses Rodrigues de Sousa (Videoarte);
A margem de um rio que correm meus ancestrais, de Iago Barreto Soares (Videoarte);
Indicador social para jardim, de Jared Domício (Intervenção);
Corpografias em Contexto, de Jefferson Skorupski (Videoarte);
Cena de Assassinato, de João Paulo Duarte de Sousa (Performance);
Gaiola - Paisagem Interior, de Juliana Saavedra Mendoza (Videoarte);
Jogo da Memória - Para não esquecer, de Karl William (Instalação);
A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa [1500-1822-1871-1888-1889-1932-1960-1964-2016-2018 e contando], de Lívio (Instalação);
Campo de Passagem, de M Dias Preto (Instalação);
Dança para um futuro cego, de Maria Macêdo (Videoperformance);
Corpo_Santo, de Mario Sanders (Instalação);
Ecologia é poesia, de Naiana Magalhães (Escultura);
Árido Brejo, de Nataly Rocha (Videoarte);
Protótipo de inserção da experiência jangadeira no Brasil, do coletivo No Barraco da Constância tem! (Instalação);
Cartossangrias, de Núbia Agustinha (Instalação);
Nada pode ser feito até o tempo moderar, de Samuel Tomé (Objeto);
As finas tramas que nos unem, de Thaís de Campos (Fotografia);
Permitir o afeto - Viver o desejo - Esquecer o tempo, de Victor Cavalcante (Instalação); e
Máquina de Costurar, de Virginia Pinho (Fotografia).
Raimundo Cela
Pintor, gravador, professor, Raimundo Brandão Cela nasceu em Sobral, em 1890. Tem como temática abordada a tipologia da terra, isto é, os tipos humanos regionais, com perspectiva formal estética. Com telas luminosas e claras, retratou em suas obras a força do trabalhador, representadas pelos pescadores, vaqueiros, artesãos, operários e jangadeiros. O artista representa um grande marco para a arte regional, tornando-se um pintor renomado para o patrimônio artístico cearense e brasileiro. Raimundo Cela faleceu no Rio de Janeiro em 06 de novembro de 1954.
Serviço
Abertura do 72º Salão de Abril
Data: 29/7 (quinta)
Hora: 16 horas
Local: Centro Cultural Casa do Barão de Camocim