Donatários, Capitães-mores, Presidentes, Interventores e Governadores do Ceará

Donatário da Capitania

    1531-1556 Antônio Cardoso de Barros †

Donatário da Capitania

    1531-1556 Antônio Cardoso de Barros †

Capitães-Mores do Ceará Colonial: Posse da Terra

    1603-1605 Pero Coelho de Sousa †

    1611-1613 Martim Soares Moreno †

    1613-1621 Manuel de Brito Freire †

Capitães-Mores do Ceará Colonial: Posse da Terra

    1603-1605 Pero Coelho de Sousa †

    1611-1613 Martim Soares Moreno †

    1613-1621 Manuel de Brito Freire †

Capitães-Mores do Ceará Colonial: Ceará Neerlandês (Holandês/"Siara-Neerlandês")

    1637-1639 Hendrick van Ham †

    1640-1644 Gedeon Morris †

    1649-1654 Matias Beck †

Capitães-Mores do Ceará Colonial: Ceará Neerlandês (Holandês/"Siara-Neerlandês")

    1637-1639 Hendrick van Ham †

    1640-1644 Gedeon Morris †

    1649-1654 Matias Beck †

Capitães-Mores do Ceará Colonial: Ceará Subordinado ao Maranhão e Grão-Pará

    1621-1631 Martim Soares Moreno †

    1631-1637 Domingos da Veiga Cabral †

    1637 Diogo Coelho de Albuquerque †

    1654-1655 Álvaro de Azevedo Barreto †

    1655-1659 Domingos Sá Barbosa †

Capitães-Mores do Ceará Colonial: Ceará Subordinado ao Maranhão e Grão-Pará

    1621-1631 Martim Soares Moreno †

    1631-1637 Domingos da Veiga Cabral †

    1637 Diogo Coelho de Albuquerque †

    1654-1655 Álvaro de Azevedo Barreto †

    1655-1659 Domingos Sá Barbosa †

Capitães-Mores do Ceará Colonial: Ceará Subordinado a Pernambuco

    1659-1660 Antônio Fernandes Menxica †

    1660-1663 Diogo Coelho de Albuquerque †

    1663 João de Melo de Gusmão †

    1666-1670 João Tavares de Almeida †

    1670-1673 Jorge Correia da Silva †

    1673-1674 João Tavares de Almeida †

    1674-1678 Bento Correia de Figueiredo †

    1678-1682 Sebastião de Sá †

    1682-1684 Bento de Macedo de Faria †

    1684-1687 Sebastião de Sá †

    1687-1693 Tomás Cabral de Olival †

    1693-1695 Fernão Carrilho †

    1696-1698 Pedro Lelou †

    1698-1699 João Freitas da Cunha †

    1699 Francisco Gil Ribeiro †

    1699 Fernão Carrilho †

    1699-1703 Jorge de Barros Leite †

    1704 João da Mota †

    1704-1709 Gabriel da Silva Lago †

    1710-1715 Francisco Duarte de Vasconcelos †

    1715-1717 Manuel da Fonseca Jaime †

    1717-1720 Salvador Alves da Silva †

    1720-1728 Manuel Francês †

    1726-1729 João Baptista Furtado †

    1729-1735 Leonel de Abreu Lima †

    1734-1739 Domingos Simões Jordão †

    1739-1742 Francisco Ximenes de Aragão †

    1742-1746 João de Teive Barreto e Menezes †

    1746-1748 Francisco de Miranda Costa †

    1748-1751 Pedro de Moraes Magalhães †

    1751-1754 Luís Quaresma Dourado †

    1754-1757 Francisco Xavier de Miranda Henriques †

    1757-1765 João Baltasar Quevedo Homem de Magalhães †

    1765-1781 Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca †

    1780-1789 João Baptista de Azevedo Coutinho de Montauri †

    1788-1799 Luiz da Motta Feo e Torres †

Capitães-Mores do Ceará Colonial: Ceará Subordinado a Pernambuco

    1659-1660 Antônio Fernandes Menxica †

    1660-1663 Diogo Coelho de Albuquerque †

    1663 João de Melo de Gusmão †

    1666-1670 João Tavares de Almeida †

    1670-1673 Jorge Correia da Silva †

    1673-1674 João Tavares de Almeida †

    1674-1678 Bento Correia de Figueiredo †

    1678-1682 Sebastião de Sá †

    1682-1684 Bento de Macedo de Faria †

    1684-1687 Sebastião de Sá †

    1687-1693 Tomás Cabral de Olival †

    1693-1695 Fernão Carrilho †

    1696-1698 Pedro Lelou †

    1698-1699 João Freitas da Cunha †

    1699 Francisco Gil Ribeiro †

    1699 Fernão Carrilho †

    1699-1703 Jorge de Barros Leite †

    1704 João da Mota †

    1704-1709 Gabriel da Silva Lago †

    1710-1715 Francisco Duarte de Vasconcelos †

    1715-1717 Manuel da Fonseca Jaime †

    1717-1720 Salvador Alves da Silva †

    1720-1728 Manuel Francês †

    1726-1729 João Baptista Furtado †

    1729-1735 Leonel de Abreu Lima †

    1734-1739 Domingos Simões Jordão †

    1739-1742 Francisco Ximenes de Aragão †

    1742-1746 João de Teive Barreto e Menezes †

    1746-1748 Francisco de Miranda Costa †

    1748-1751 Pedro de Moraes Magalhães †

    1751-1754 Luís Quaresma Dourado †

    1754-1757 Francisco Xavier de Miranda Henriques †

    1757-1765 João Baltasar Quevedo Homem de Magalhães †

    1765-1781 Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca †

    1780-1789 João Baptista de Azevedo Coutinho de Montauri †

    1788-1799 Luiz da Motta Feo e Torres †

Governadores do Ceará Autônomo na Colônia

    1799-1802 Bernardo Manuel de Vasconcelos †

    1802-1803 Governo interino: Gregório José da Silva †, José Henrique Pereira † e vereador Antônio Martins †

    1803-1807 João Carlos Augusto de Oeynhausen †

    1807 Governo interino: José Pereira de Castro †, Francisco Afonso Ferreira † e o sargento-mor Francisco Xavier Torres †

    1808-1812 Luiz Barba Alardo de Menezes †

    1812-1819 Manuel Inácio de Sampaio † e Pina Freire †

    1820 Junta provisória: Francisco Xavier Torres † , Adriano José Leal † e Joaquim Lopes de Abreu †

    1820-1821 Francisco Alberto Rubim †

Governadores do Ceará Autônomo na Colônia

    1799-1802 Bernardo Manuel de Vasconcelos †

    1802-1803 Governo interino: Gregório José da Silva †, José Henrique Pereira † e vereador Antônio Martins †

    1803-1807 João Carlos Augusto de Oeynhausen †

    1807 Governo interino: José Pereira de Castro †, Francisco Afonso Ferreira † e o sargento-mor Francisco Xavier Torres †

    1808-1812 Luiz Barba Alardo de Menezes †

    1812-1819 Manuel Inácio de Sampaio † e Pina Freire †

    1820 Junta provisória: Francisco Xavier Torres † , Adriano José Leal † e Joaquim Lopes de Abreu †

    1820-1821 Francisco Alberto Rubim †

Na Colônia (Ceará Império/Ceará Colonial)

    1821-1822 Governo provisório: sargento-mor Francisco Xavier Torres (presidente) † e Adriano José Leal (vice-presidente) †

    Junta provisória: Antônio José Moreira †, José Antônio Machado †, Mariano Gomes de Silva †, Lourenço da Costa Dourado †, Marcos Antônio Brício †, José Raimundo do Paço de Porbem Barbosa (presidente da Junta) † e Henrique José Leal †

    1822-1823 Governo provisional: José Pereira Filgueiras (capitão-mor do Crato) †

    1823-1824 Junta governativa: Francisco Pinheiro Landim †

Na Colônia (Ceará Império/Ceará Colonial)

    1821-1822 Governo provisório: sargento-mor Francisco Xavier Torres (presidente) † e Adriano José Leal (vice-presidente) †

    Junta provisória: Antônio José Moreira †, José Antônio Machado †, Mariano Gomes de Silva †, Lourenço da Costa Dourado †, Marcos Antônio Brício †, José Raimundo do Paço de Porbem Barbosa (presidente da Junta) † e Henrique José Leal †

    1822-1823 Governo provisional: José Pereira Filgueiras (capitão-mor do Crato) †

    1823-1824 Junta governativa: Francisco Pinheiro Landim †

Presidentes do Ceará após a Independência do Brasil (Ceará Província)

    1824 Pedro José da Costa Barros †

    1824 Tristão Gonçalves de Alencar Araripe †

    1824-1825 Pedro José da Costa Barros †

    1825-1826 José Félix de Azevedo e Sá †

    1826-1829 Antonio Salles Nunes Belfort †

    1829-1830 Manuel Joaquim Pereira da Silva †

    1830-1833 José Mariano de Albuquerque Cavalcante †

    1833-1834 Tenente-coronel Ignácio Correia de Vasconcelos †

    1834-1837 Padre José Martiniano de Alencar †

    1837-1839 Manuel Felizardo de Sousa e Melo †

    1839-1840 João Antonio de Miranda †

    1840 Francisco de Sousa Martins †

    1840-1841 Padre José Martiniano de Alencar †

    1841-1843 José Joaquim Coelho †

    1843-1844 José Maria da Silva Bitencourt †

    1844-1847 Ignácio Corrêa Vasconcelos †

    1847-1848 Casimiro José de Moraes Sarmento †

    1848-1850 Fausto Augusto de Aguiar †

    1850-1851 Ignácio Francisco Silveira da Motta †

    1851-1853 Joaquim Marcos de Almeida Rego †

    1853-1854 Joaquim Vilela de Castro Tavares †

    1854-1855 Padre Vicente Pires da Mota †

    1855-1857 Francisco Xavier Paes Barreto †

    1857-1859 João Silveira de Souza †

    1859-1861 Antonio Marcelino Nunes Gonçalves †

    1861-1862 Manuel Antônio Duarte de Azevedo †

    1862-1864 José Bento da Cunha Figueiredo Júnior †

    1864-1865 Lafayette Rodrigues Pereira †

    1865-1866 Francisco Ignácio Marcondes Homem de Mello †

    1866-1867 Tenente-coronel João de Souza Melo e Alvim †

    1867-1868 Pedro Leão Velloso †

    1868-1869 Diogo Velho Cavalcante de Albuquerque †

    1869-1870 Desembargador João Antônio de Araújo Freitas Henriques †

    1871 José Fernandes da Costa Pereira Júnior †

    1871-1872 Conselheiro José Antônio Calazans Rodrigues †

    1872 Comendador João Wilkens de Mattos †

    1872-1873 Desembargador Francisco de Assis Oliveira Maciel †

    1873-1874 Francisco Teixeira de Sá †

    1874-1876 Heráclito de Alencastro Pereira da Graça †

    1876-1877 Desembargador Francisco de Farias Lemos †

    1877 Desembargador Caetano Estelita Cavalcante Pessoa †

    1877-1878 Conselheiro João José Ferreira Aguiar †

    1878-1880 José Júlio de Albuquerque Barros †

    1880-1881 Conselheiro André Augusto de Pádua Fleury †

    1881-1882 Pedro Leão Velloso †

    1882 Sancho de Barros Pimentel †

    1882-1883 Domingues Antônio Raiol †

    1883-1884 Sátiro de Oliveira Dias †

    1884-1885 Carlos Honório Benedito Ottoni †

    1885 Conselheiro Sinval Odorico de Moura †

    1885-1886 Miguel Calmon du Pin e Almeida †

    1886 Joaquim da Costa Barradas †

    1886-1888 Enéas de Araújo Torreão †

    1888-1889 Antônio Caio da Silva Prado †

    1889 Henrique Francisco d’Ávila †

    1889 Jerônimo Rodrigues de Morais Jardim †

Presidentes do Ceará após a Independência do Brasil (Ceará Província)

    1824 Pedro José da Costa Barros †

    1824 Tristão Gonçalves de Alencar Araripe †

    1824-1825 Pedro José da Costa Barros †

    1825-1826 José Félix de Azevedo e Sá †

    1826-1829 Antonio Salles Nunes Belfort †

    1829-1830 Manuel Joaquim Pereira da Silva †

    1830-1833 José Mariano de Albuquerque Cavalcante †

    1833-1834 Tenente-coronel Ignácio Correia de Vasconcelos †

    1834-1837 Padre José Martiniano de Alencar †

    1837-1839 Manuel Felizardo de Sousa e Melo †

    1839-1840 João Antonio de Miranda †

    1840 Francisco de Sousa Martins †

    1840-1841 Padre José Martiniano de Alencar †

    1841-1843 José Joaquim Coelho †

    1843-1844 José Maria da Silva Bitencourt †

    1844-1847 Ignácio Corrêa Vasconcelos †

    1847-1848 Casimiro José de Moraes Sarmento †

    1848-1850 Fausto Augusto de Aguiar †

    1850-1851 Ignácio Francisco Silveira da Motta †

    1851-1853 Joaquim Marcos de Almeida Rego †

    1853-1854 Joaquim Vilela de Castro Tavares †

    1854-1855 Padre Vicente Pires da Mota †

    1855-1857 Francisco Xavier Paes Barreto †

    1857-1859 João Silveira de Souza †

    1859-1861 Antonio Marcelino Nunes Gonçalves †

    1861-1862 Manuel Antônio Duarte de Azevedo †

    1862-1864 José Bento da Cunha Figueiredo Júnior †

    1864-1865 Lafayette Rodrigues Pereira †

    1865-1866 Francisco Ignácio Marcondes Homem de Mello †

    1866-1867 Tenente-coronel João de Souza Melo e Alvim †

    1867-1868 Pedro Leão Velloso †

    1868-1869 Diogo Velho Cavalcante de Albuquerque †

    1869-1870 Desembargador João Antônio de Araújo Freitas Henriques †

    1871 José Fernandes da Costa Pereira Júnior †

    1871-1872 Conselheiro José Antônio Calazans Rodrigues †

    1872 Comendador João Wilkens de Mattos †

    1872-1873 Desembargador Francisco de Assis Oliveira Maciel †

    1873-1874 Francisco Teixeira de Sá †

    1874-1876 Heráclito de Alencastro Pereira da Graça †

    1876-1877 Desembargador Francisco de Farias Lemos †

    1877 Desembargador Caetano Estelita Cavalcante Pessoa †

    1877-1878 Conselheiro João José Ferreira Aguiar †

    1878-1880 José Júlio de Albuquerque Barros †

    1880-1881 Conselheiro André Augusto de Pádua Fleury †

    1881-1882 Pedro Leão Velloso †

    1882 Sancho de Barros Pimentel †

    1882-1883 Domingues Antônio Raiol †

    1883-1884 Sátiro de Oliveira Dias †

    1884-1885 Carlos Honório Benedito Ottoni †

    1885 Conselheiro Sinval Odorico de Moura †

    1885-1886 Miguel Calmon du Pin e Almeida †

    1886 Joaquim da Costa Barradas †

    1886-1888 Enéas de Araújo Torreão †

    1888-1889 Antônio Caio da Silva Prado †

    1889 Henrique Francisco d’Ávila †

    1889 Jerônimo Rodrigues de Morais Jardim †

Presidentes do Ceará após a Proclamação da República

    1889-1891 Luís Antônio Ferraz †

    1891 Benjamin Liberato Barroso †

    1891-1892 José Clarindo de Queiroz †

    1892 Benjamin Liberato Barroso †

    1892-1896 José Freire Bezerril Fontenelle †


    1896-1900 Antônio Pinto Nogueira Accioly

    Antônio Pinto Nogueira Accioly

    Fundou uma das principais oligarquias da história política do Ceará. Deu ênfase à educação e costumava fazer inspeções nas escolas.


    Dentre as suas realizações, consta a inauguração do Theatro José de Alencar, a construção do sistema de esgoto em Fortaleza e a instalação da rede telegráfica no interior do Ceará.


    Em 1912, após pressão popular, Accioly renuncia ao cargo, deixando a vaga, sucessivamente, para o vice, Antônio Frederico Carvalho Mota, que, meses depois, fora substituído por Belisário Cícero Alexandrino, Presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), que ficou somente por dois dias interinamente (12 a 14 de julho).


    1900-1904 Pedro Augusto Borges †

    1904-1908 Antônio Pinto Nogueira Accioly †

    1908-1912 Antônio Pinto Nogueira Accioly †

    1912 Antônio Frederico de Carvalho Mota †

    1912-1914 Marcos Franco Rabelo †

    1914 Fernando Setembrino de Carvalho †

    1914-1916 Benjamin Liberato Barroso †

    1916-1920 João Tomé de Sabóia e Silva †


    1920-1923 Justiniano de Serpa

    Durante o mandato, ocorreu a reforma da Constituição Estadual, que vetava a reeleição do presidente, instituía a eleição para prefeito, tornava indemissível o funcionário público e proibia a acumulação de cargos remunerados. Ainda na gestão dele, foi elaborada a Lei da Organização Judiciária e os Códigos de Processo Civil, além da criação de uma repartição especializada para dirigir o ensino público.


    1923-1924 Ildefonso Abreu Albano †

    1924-1928 José Moreira da Rocha †

    1928-1928 Eduardo Henrique Girão †

    1928-1930 José Carlos de Matos Peixoto †


Presidentes do Ceará após a Proclamação da República

    1889-1891 Luís Antônio Ferraz †

    1891 Benjamin Liberato Barroso †

    1891-1892 José Clarindo de Queiroz †

    1892 Benjamin Liberato Barroso †

    1892-1896 José Freire Bezerril Fontenelle †


    1896-1900 Antônio Pinto Nogueira Accioly

    Antônio Pinto Nogueira Accioly

    Fundou uma das principais oligarquias da história política do Ceará. Deu ênfase à educação e costumava fazer inspeções nas escolas.


    Dentre as suas realizações, consta a inauguração do Theatro José de Alencar, a construção do sistema de esgoto em Fortaleza e a instalação da rede telegráfica no interior do Ceará.


    Em 1912, após pressão popular, Accioly renuncia ao cargo, deixando a vaga, sucessivamente, para o vice, Antônio Frederico Carvalho Mota, que, meses depois, fora substituído por Belisário Cícero Alexandrino, Presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), que ficou somente por dois dias interinamente (12 a 14 de julho).


    1900-1904 Pedro Augusto Borges †

    1904-1908 Antônio Pinto Nogueira Accioly †

    1908-1912 Antônio Pinto Nogueira Accioly †

    1912 Antônio Frederico de Carvalho Mota †

    1912-1914 Marcos Franco Rabelo †

    1914 Fernando Setembrino de Carvalho †

    1914-1916 Benjamin Liberato Barroso †

    1916-1920 João Tomé de Sabóia e Silva †


    1920-1923 Justiniano de Serpa

    Durante o mandato, ocorreu a reforma da Constituição Estadual, que vetava a reeleição do presidente, instituía a eleição para prefeito, tornava indemissível o funcionário público e proibia a acumulação de cargos remunerados. Ainda na gestão dele, foi elaborada a Lei da Organização Judiciária e os Códigos de Processo Civil, além da criação de uma repartição especializada para dirigir o ensino público.


    1923-1924 Ildefonso Abreu Albano †

    1924-1928 José Moreira da Rocha †

    1928-1928 Eduardo Henrique Girão †

    1928-1930 José Carlos de Matos Peixoto †


Interventores da Revolução de 1930 no Ceará

    1930-1931 Manuel do Nascimento Fernandes Távora †

    1931-1934 Roberto Carlos Vasco Carneiro de Mendonça †

    1934-1935 Felipe Moreira Lima †

Interventores da Revolução de 1930 no Ceará

    1930-1931 Manuel do Nascimento Fernandes Távora †

    1931-1934 Roberto Carlos Vasco Carneiro de Mendonça †

    1934-1935 Felipe Moreira Lima †

Governador do Ceará sob a Constituição de 1934

    1935-1937 Francisco de Menezes Pimentel †

Governador do Ceará sob a Constituição de 1934

    1935-1937 Francisco de Menezes Pimentel †

Interventores do Estado Novo do Ceará

    1937-1945 Francisco de Menezes Pimentel †

    1945-1946 Benedito Augusto Carvalho dos Santos †

    1946 Acrísio Moreira da Rocha †

    1946 Pedro Firmeza †

    1946-1947 José Machado Lopes †

    1947 José Feliciano Augusto de Ataíde †

Interventores do Estado Novo do Ceará

    1937-1945 Francisco de Menezes Pimentel †

    1945-1946 Benedito Augusto Carvalho dos Santos †

    1946 Acrísio Moreira da Rocha †

    1946 Pedro Firmeza †

    1946-1947 José Machado Lopes †

    1947 José Feliciano Augusto de Ataíde †

Governadores do Ceará a partir da Redemocratização

    1947-1951 Faustino de Albuquerque e Sousa

    Foi o primeiro governador do Ceará a partir da redemocratização. Criou o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (Daer).

    Foi o responsável pela desapropriação de terrenos para construção da Cidade dos Funcionários e do Hospital de Saúde Mental de Messejana (HSMM). Construiu mais de 200 açudes em cooperação com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).


    1951-1954  Raul Barbosa †

    1954-1955 Stênio Gomes da Silva †


    1955-1958  Paulo Sarasate Ferreira Lopes

    Paulo Sarasate Ferreira Lopes

    Dedicou-se em especial à área da educação. Ergueu novas escolas e ampliou a rede de ensino. Durante a gestão, foi instalada a Universidade do Ceará, depois Universidade Federal do Ceará (UFC). Investiu em infraestrutura, com a construção de estradas e açudes.


    Trabalhou pelo reforço da estrutura econômica do Estado, com o reaparelhamento do Porto do Mucuripe. De 1943 a 1968, foi presidente do O POVO.


    1958-1959  Flávio Portela Marcílio †


    1959-1963 José Parsifal Barroso †


    1963-1966 Virgílio de Moraes Fernandes Távora

    Virgílio de Moraes Fernandes Távora

    A eleição de Virgílio reuniu os principais partidos em uma coligação denominada “União pelo Ceará”. Iniciou o processo de implantação do Plano de Metas do Governo (Plameg) e a industrialização do Estado.


    Durante a gestão, a energia produzida na Usina Paulo Afonso chegou a Fortaleza.


    Em 1978, Virgílio Távora é eleito indiretamente para o mandato de 1979 a 1983.


    O Plameg defronta-se com três anos de seca e esgotamento do modelo econômico do Regime Militar, mas ainda tenta incentivar o setor de confecção, o artesanato, o turismo e a ampliação do sistema de água.

Governadores do Ceará a partir da Redemocratização

    1947-1951 Faustino de Albuquerque e Sousa

    Foi o primeiro governador do Ceará a partir da redemocratização. Criou o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (Daer).

    Foi o responsável pela desapropriação de terrenos para construção da Cidade dos Funcionários e do Hospital de Saúde Mental de Messejana (HSMM). Construiu mais de 200 açudes em cooperação com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).


    1951-1954  Raul Barbosa †

    1954-1955 Stênio Gomes da Silva †


    1955-1958  Paulo Sarasate Ferreira Lopes

    Paulo Sarasate Ferreira Lopes

    Dedicou-se em especial à área da educação. Ergueu novas escolas e ampliou a rede de ensino. Durante a gestão, foi instalada a Universidade do Ceará, depois Universidade Federal do Ceará (UFC). Investiu em infraestrutura, com a construção de estradas e açudes.


    Trabalhou pelo reforço da estrutura econômica do Estado, com o reaparelhamento do Porto do Mucuripe. De 1943 a 1968, foi presidente do O POVO.


    1958-1959  Flávio Portela Marcílio †


    1959-1963 José Parsifal Barroso †


    1963-1966 Virgílio de Moraes Fernandes Távora

    Virgílio de Moraes Fernandes Távora

    A eleição de Virgílio reuniu os principais partidos em uma coligação denominada “União pelo Ceará”. Iniciou o processo de implantação do Plano de Metas do Governo (Plameg) e a industrialização do Estado.


    Durante a gestão, a energia produzida na Usina Paulo Afonso chegou a Fortaleza.


    Em 1978, Virgílio Távora é eleito indiretamente para o mandato de 1979 a 1983.


    O Plameg defronta-se com três anos de seca e esgotamento do modelo econômico do Regime Militar, mas ainda tenta incentivar o setor de confecção, o artesanato, o turismo e a ampliação do sistema de água.

Governadores do Ceará no Parêntese Ditatorial

    1966-1971 Plácido Aderaldo Castelo †


    1971-1975 César Cals de Oliveira Filho †

    César Cals de Oliveira Filho

    Foi o segundo governador do Ceará no parêntese ditatorial (1964-1985). Foi o gestor no período da construção do Centro de Convenções e da Estrada da Confiança, que ligava Fortaleza à região oeste do Estado. Implantou a Empresa Cearense de Turismo (Emcetur), além de ter expandido o turismo para o Interior. Abriu novas fronteiras econômicas no setor agrícola com o apoio à cajucultura. Reestruturou a máquina do Estado.


    1975-1978 José Adauto Bezerra †

    José Adauto Bezerra

    Foi o terceiro governador nomeado pelos militares. Investiu na agropecuária e no fortalecimento dos distritos industriais. Ampliou a rede viária. Levou energia a todas as sedes municipais.


    Na Capital, implantou o sistema de esgoto sanitário com o Interceptor Oceânico e o Emissário Submarino, além do sistema de abastecimento d’água Pacoti-Riachão-Gavião. Morreu em abril de 2021, aos 94 anos, vítima da Covid-19.


    1978-1979 José Waldemar de Alcântara e Silva

    José Waldemar de Alcântara e Silva

    Assumiu em 28 de fevereiro de 1978 o Governo do Estado depois da renúncia de Adauto Bezerra, de quem era vice. Permaneceu no cargo até 15 de março de 1979.


    Manteve o ritmo de seu antecessor, cobrindo uma agenda de trabalho por todo o território estadual. Foi o responsável pela conclusão das obras do Centro de Hemoterapia (Hemoce).


    1979-1982 Virgílio de Moraes Fernandes Távora †

    1982-1983 Manoel de Castro Filho 

Governadores do Ceará no Parêntese Ditatorial

    1966-1971 Plácido Aderaldo Castelo †


    1971-1975 César Cals de Oliveira Filho †

    César Cals de Oliveira Filho

    Foi o segundo governador do Ceará no parêntese ditatorial (1964-1985). Foi o gestor no período da construção do Centro de Convenções e da Estrada da Confiança, que ligava Fortaleza à região oeste do Estado. Implantou a Empresa Cearense de Turismo (Emcetur), além de ter expandido o turismo para o Interior. Abriu novas fronteiras econômicas no setor agrícola com o apoio à cajucultura. Reestruturou a máquina do Estado.


    1975-1978 José Adauto Bezerra †

    José Adauto Bezerra

    Foi o terceiro governador nomeado pelos militares. Investiu na agropecuária e no fortalecimento dos distritos industriais. Ampliou a rede viária. Levou energia a todas as sedes municipais.


    Na Capital, implantou o sistema de esgoto sanitário com o Interceptor Oceânico e o Emissário Submarino, além do sistema de abastecimento d’água Pacoti-Riachão-Gavião. Morreu em abril de 2021, aos 94 anos, vítima da Covid-19.


    1978-1979 José Waldemar de Alcântara e Silva

    José Waldemar de Alcântara e Silva

    Assumiu em 28 de fevereiro de 1978 o Governo do Estado depois da renúncia de Adauto Bezerra, de quem era vice. Permaneceu no cargo até 15 de março de 1979.


    Manteve o ritmo de seu antecessor, cobrindo uma agenda de trabalho por todo o território estadual. Foi o responsável pela conclusão das obras do Centro de Hemoterapia (Hemoce).


    1979-1982 Virgílio de Moraes Fernandes Távora †

    1982-1983 Manoel de Castro Filho 

Governadores do Ceará a partir da Abertura Política

    1983-1987  Luiz Gonzaga da Fonseca Mota

    Luiz Gonzaga da Fonseca Mota

    Foi o primeiro governador depois da abertura

    política, com candidatura lançada pelos coronéis

    Adauto Bezerra, Virgílio Távora e César Cals. Não

    reuniu condições para fazer frente ao processo de

    deterioração do aparelho estatal.


    Em 1986, rompeu com os coronéis e apoiou a candidatura do empresário Tasso Jereissati. No plano nacional, deu suporte a Tancredo Neves.


    1987-1991 Tasso Ribeiro Jereissati

    Tasso Ribeiro Jereissati

    Fez o ajuste fiscal e investiu em agentes de saúde, que conseguiram diminuir drasticamente a mortalidade infantil.

    Implantou um modelo participativo no gerenciamento da seca e nas compras governamentais. Criou a Secretaria dos Recursos Hídricos e o Parque do Cocó.

    No segundo mandato, lançou o Plano de Desenvolvimento Sustentável, com metas a longo prazo. Com apoio federal, iniciou, deu seguimento ou concluiu grandes obras, como Castanhão, Metrofor, novo aeroporto Pinto Martins e Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

    Impulsionou a universalização do ensino fundamental. Com o Projeto São José, levou às comunidades do Interior energia elétrica, abastecimento d’água e mecanização agrícola.

    Voltou ao cargo, vencendo as eleições de 1994, e foi reeleito em 1998. Em 2014, foi eleito senador pela segunda vez; com mais de 2,3 milhões de votos, exerceu o cargo até 2022. No governo Temer, votou a favor da PEC do Teto de Gastos e da Reforma Trabalhista.

    Tasso foi o relator do Marco Legal do Saneamento no Senado, sancionado no dia 15 de julho de 2020.


    1991-1994 Ciro Ferreira Gomes

    Ciro Ferreira Gomes

    Com o Plano Ceará Melhor, cuidou da recuperação das infraestruturas econômica e social e captou investimentos privados. Criou a Escola de Saúde Pública e a Secretaria da Ciência e Tecnologia.

    Lançou o Plano Estadual de Recursos Hídricos e implantou a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).

    Realizou obras de saneamento básico em larga escala em Fortaleza (com o Sanear).

    Apoiou a cultura, com a idealização do projeto do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

    Ciro Gomes exerceu o governo até 4 de setembro de 1994, quando renunciou para assumir o Ministério da Fazenda no governo Itamar Franco.


    1994 (set-out) Francisco Adalberto de Oliveira Barros Leal †

    Pela linha sucessória, Barros Leal teve mandato curto, com menos de um mês de duração. Ele assumiu até que as eleições para deputado estadual acabassem. Antes de assumir o posto de governador, foi presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE) a partir de 1983, na vaga aberta com a aposentadoria do desembargador Francisco Pasteur dos Santos.

    Assumiu a Presidência da Corte de Justiça cearense no biênio 1993-1994. Com a renúncia de Ciro Gomes para assumir o Ministério da Fazenda no governo Itamar Franco, Lúcio Alcântara, vice-governador, era candidato a senador, e Francisco de Paula Rocha Aguiar, então presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), era candidato à reeleição como deputado estadual.

    Portanto, Lúcio e Chico não poderiam assumir o governo provisoriamente, senão, ficariam inelegíveis. O nome de Barros Leal batiza a unidade prisional de Caucaia, conhecida como “Carrapicho”. Ele morreu um ano depois, em 1995, após completar 70 anos, devido a uma insuficiência renal.

    1994 (out) - 1995 (jan)  Francisco de Paula Rocha Aguiar

    "Chico Aguiar", como é chamado, foi escalado para o cargo de chefe do Executivo cearense. O mandato durou 83 dias.

    Antes, ele presidia a Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). Com o término do mandato provisório, voltou a ser deputado estadual e, a posteriori, foi escolhido pelo então presidente

    da Assembleia Legislativa (Alece) Roberto Cláudio (PSB), Cid Gomes (PSB), na época consultor do Banco Internacional de Desenvolvimento, e várias outras lideranças políticas, em 2006, para substituir o ex-conselheiro Manoel Veras do extinto Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará (TCM).

    Desde o início dos anos 2000, Chico está envolvido em polêmicas que transcendem até os dias de hoje: a reivindicação de aposentadorias. A primeira começou em 2003, quando brigou, por anos, na Justiça, para receber a pensão pelo exercício como ex-governador. Sendo assim, ele receberia duas vezes o teto salarial do funcionalismo público no Estado, que girava em pouco mais de R$ 24 mil. Juntos, os dois vencimentos ultrapassavam R$ 48 mil.

    Ex-presidente do antigo TCM, ele ocupa a “reserva” do pleno do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE) desde a confirmação da extinção do TCM, em outubro de 2017. Até dezembro de 2023, o conselheiro ainda aparecia na folha de pagamento do Estado como se estivesse recebendo a pensão de ex-governador, de R$ 30 mil. Chico, no entanto, nega o pagamento e diz se tratar de “erro” da página do Estado. Segundo o conselheiro, a pensão de

    ex-governador deixou de ser paga em fevereiro de 2018 após uma decisão desfavorável a ele na Justiça.

    1995-1999 Tasso Ribeiro Jereissati

    1999-2002 Tasso Ribeiro Jereissati

    2002-2003 Benedito Clayton Veras Alcântara †


    2003-2006 Lúcio Gonçalo de Alcântara

    Lúcio Gonçalo de Alcântara

    Dentre as ações destacadas, está o lançamento do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop).


    Na gestão dele, foram realizados concursos para defensores públicos, médicos, dentistas, professores, delegados de polícia civil, soldados, bombeiros, procuradores e agentes

    penitenciários, totalizando mais de dez mil vagas no serviço público.

    Ampliou o número de equipes do Programa Saúde da Família (PSF), com um acréscimo de 4.319 vagas para médicos, dentistas e enfermeiros; inaugurou quatro hospitais regionais (em Granja, Chaval, Marco e Santana do Acaraú) e ampliou o Hospital Geral de Fortaleza (HGF).


    Lúcio deu continuidade ainda a projetos de irrigação e integração de bacias iniciados em governos anteriores.


    2007-2010 e 2011-2014  Cid Ferreira Gomes

    Cid Ferreira Gomes

    No primeiro ano de governo, Cid Gomes economizou nas receitas do Estado para investimentos posteriores.

    Com recordes na arrecadação, o Ceará atingiu o 4º lugar em volume de investimentos públicos.


    Além da situação financeira, o governador teve o cenário político a seu favor. A gestão foi marcada por uma das maiores hegemonias da história cearense. Na educação, houve melhoras expressivas nos indicadores.


    Na saúde, levou hospitais ao Interior. Os investimentos em infraestrutura — como duplicação de estradas e ampliação do Porto do Pecém — colaboraram com o turismo e a

    atração de empresas.


    Destaque também para o Metrofor e o Cinturão das Águas. O principal desafio da gestão foi a segurança pública, com aumento no número de homicídios, apesar do crescimento exponencial de recursos na área.


    2015-2018 e 2019-2022 Camilo Santana

    Camilo Santana

    No primeiro mandato, Camilo Sobreira de Santana buscou dar novo impulso ao Governo e construir uma agenda positiva, a despeito do cenário econômico nacional instável. Dentre os destaques, está aquilo que chamou de trinca de hubs (conexões aérea, portuária e tecnológica), por meio do Aeroporto de Fortaleza – concedido pela União à alemã Fraport –, e a instalação de um ponto de conexões de voos para a Europa; da sociedade firmada entre Pecém e a estatal Port of Rotterdam, dos Países Baixos; e a ampliação dos cabos submarinos entre Fortaleza, EUA e Europa.


    No segundo mandato, para o qual foi eleito com 79,96% dos votos, lidou com desgastes na segurança pública por causa da atuação de facções criminosas, com um motim de policiais militares e a pandemia de Covid-19, quando aplicou medidas de isolamento social e aumentou a oferta de leitos hospitalares.Renunciou ao cargo em 2 de abril de 2022 para disputar uma vaga no Senado, para a qual foi eleito com 2.831.810 votos (68,68% dos votos válidos). Em 2023, foi nomeado ministro da Educação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


    2022  Izolda Cela


    Primeira mulher a assumir o Governo do Ceará, Maria Izolda Cela de Arruda Coelho é professora e psicóloga formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC).


    Foi eleita vice-governadora na chapa com Camilo Santana em 2014 e reeleita em 2018. Com isso, atuou em funções executivas no acompanhamento e no apoio a políticas sociais implementadas pelo governo petista.


    Entre 2007 e 2014, foi secretária da Educação do Ceará (Seduc). Em 2023, foi anunciada como secretária-executiva do Ministério da Educação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a convite do atual ministro Camilo Santana. Como governadora, Izolda deu andamento a obras iniciadas no governo antecessor e deu prosseguimento ao combate à crise na Segurança Pública no Estado.


    A tentativa de se reeleger para governadora em 2023 não ocorreu por conta de decisões partidárias. O Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Ceará, antigo partido de Izolda, a preteriu e escolheu o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, para disputar a sucessão. Ela deixou o PDT e se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) em fevereiro de 2024.

Governadores do Ceará a partir da Abertura Política

    1983-1987  Luiz Gonzaga da Fonseca Mota

    Luiz Gonzaga da Fonseca Mota

    Foi o primeiro governador depois da abertura

    política, com candidatura lançada pelos coronéis

    Adauto Bezerra, Virgílio Távora e César Cals. Não

    reuniu condições para fazer frente ao processo de

    deterioração do aparelho estatal.


    Em 1986, rompeu com os coronéis e apoiou a candidatura do empresário Tasso Jereissati. No plano nacional, deu suporte a Tancredo Neves.


    1987-1991 Tasso Ribeiro Jereissati

    Tasso Ribeiro Jereissati

    Fez o ajuste fiscal e investiu em agentes de saúde, que conseguiram diminuir drasticamente a mortalidade infantil.

    Implantou um modelo participativo no gerenciamento da seca e nas compras governamentais. Criou a Secretaria dos Recursos Hídricos e o Parque do Cocó.

    No segundo mandato, lançou o Plano de Desenvolvimento Sustentável, com metas a longo prazo. Com apoio federal, iniciou, deu seguimento ou concluiu grandes obras, como Castanhão, Metrofor, novo aeroporto Pinto Martins e Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

    Impulsionou a universalização do ensino fundamental. Com o Projeto São José, levou às comunidades do Interior energia elétrica, abastecimento d’água e mecanização agrícola.

    Voltou ao cargo, vencendo as eleições de 1994, e foi reeleito em 1998. Em 2014, foi eleito senador pela segunda vez; com mais de 2,3 milhões de votos, exerceu o cargo até 2022. No governo Temer, votou a favor da PEC do Teto de Gastos e da Reforma Trabalhista.

    Tasso foi o relator do Marco Legal do Saneamento no Senado, sancionado no dia 15 de julho de 2020.


    1991-1994 Ciro Ferreira Gomes

    Ciro Ferreira Gomes

    Com o Plano Ceará Melhor, cuidou da recuperação das infraestruturas econômica e social e captou investimentos privados. Criou a Escola de Saúde Pública e a Secretaria da Ciência e Tecnologia.

    Lançou o Plano Estadual de Recursos Hídricos e implantou a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).

    Realizou obras de saneamento básico em larga escala em Fortaleza (com o Sanear).

    Apoiou a cultura, com a idealização do projeto do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

    Ciro Gomes exerceu o governo até 4 de setembro de 1994, quando renunciou para assumir o Ministério da Fazenda no governo Itamar Franco.


    1994 (set-out) Francisco Adalberto de Oliveira Barros Leal †

    Pela linha sucessória, Barros Leal teve mandato curto, com menos de um mês de duração. Ele assumiu até que as eleições para deputado estadual acabassem. Antes de assumir o posto de governador, foi presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE) a partir de 1983, na vaga aberta com a aposentadoria do desembargador Francisco Pasteur dos Santos.

    Assumiu a Presidência da Corte de Justiça cearense no biênio 1993-1994. Com a renúncia de Ciro Gomes para assumir o Ministério da Fazenda no governo Itamar Franco, Lúcio Alcântara, vice-governador, era candidato a senador, e Francisco de Paula Rocha Aguiar, então presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), era candidato à reeleição como deputado estadual.

    Portanto, Lúcio e Chico não poderiam assumir o governo provisoriamente, senão, ficariam inelegíveis. O nome de Barros Leal batiza a unidade prisional de Caucaia, conhecida como “Carrapicho”. Ele morreu um ano depois, em 1995, após completar 70 anos, devido a uma insuficiência renal.

    1994 (out) - 1995 (jan)  Francisco de Paula Rocha Aguiar

    "Chico Aguiar", como é chamado, foi escalado para o cargo de chefe do Executivo cearense. O mandato durou 83 dias.

    Antes, ele presidia a Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). Com o término do mandato provisório, voltou a ser deputado estadual e, a posteriori, foi escolhido pelo então presidente

    da Assembleia Legislativa (Alece) Roberto Cláudio (PSB), Cid Gomes (PSB), na época consultor do Banco Internacional de Desenvolvimento, e várias outras lideranças políticas, em 2006, para substituir o ex-conselheiro Manoel Veras do extinto Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará (TCM).

    Desde o início dos anos 2000, Chico está envolvido em polêmicas que transcendem até os dias de hoje: a reivindicação de aposentadorias. A primeira começou em 2003, quando brigou, por anos, na Justiça, para receber a pensão pelo exercício como ex-governador. Sendo assim, ele receberia duas vezes o teto salarial do funcionalismo público no Estado, que girava em pouco mais de R$ 24 mil. Juntos, os dois vencimentos ultrapassavam R$ 48 mil.

    Ex-presidente do antigo TCM, ele ocupa a “reserva” do pleno do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE) desde a confirmação da extinção do TCM, em outubro de 2017. Até dezembro de 2023, o conselheiro ainda aparecia na folha de pagamento do Estado como se estivesse recebendo a pensão de ex-governador, de R$ 30 mil. Chico, no entanto, nega o pagamento e diz se tratar de “erro” da página do Estado. Segundo o conselheiro, a pensão de

    ex-governador deixou de ser paga em fevereiro de 2018 após uma decisão desfavorável a ele na Justiça.

    1995-1999 Tasso Ribeiro Jereissati

    1999-2002 Tasso Ribeiro Jereissati

    2002-2003 Benedito Clayton Veras Alcântara †


    2003-2006 Lúcio Gonçalo de Alcântara

    Lúcio Gonçalo de Alcântara

    Dentre as ações destacadas, está o lançamento do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop).


    Na gestão dele, foram realizados concursos para defensores públicos, médicos, dentistas, professores, delegados de polícia civil, soldados, bombeiros, procuradores e agentes

    penitenciários, totalizando mais de dez mil vagas no serviço público.

    Ampliou o número de equipes do Programa Saúde da Família (PSF), com um acréscimo de 4.319 vagas para médicos, dentistas e enfermeiros; inaugurou quatro hospitais regionais (em Granja, Chaval, Marco e Santana do Acaraú) e ampliou o Hospital Geral de Fortaleza (HGF).


    Lúcio deu continuidade ainda a projetos de irrigação e integração de bacias iniciados em governos anteriores.


    2007-2010 e 2011-2014  Cid Ferreira Gomes

    Cid Ferreira Gomes

    No primeiro ano de governo, Cid Gomes economizou nas receitas do Estado para investimentos posteriores.

    Com recordes na arrecadação, o Ceará atingiu o 4º lugar em volume de investimentos públicos.


    Além da situação financeira, o governador teve o cenário político a seu favor. A gestão foi marcada por uma das maiores hegemonias da história cearense. Na educação, houve melhoras expressivas nos indicadores.


    Na saúde, levou hospitais ao Interior. Os investimentos em infraestrutura — como duplicação de estradas e ampliação do Porto do Pecém — colaboraram com o turismo e a

    atração de empresas.


    Destaque também para o Metrofor e o Cinturão das Águas. O principal desafio da gestão foi a segurança pública, com aumento no número de homicídios, apesar do crescimento exponencial de recursos na área.


    2015-2018 e 2019-2022 Camilo Santana

    Camilo Santana

    No primeiro mandato, Camilo Sobreira de Santana buscou dar novo impulso ao Governo e construir uma agenda positiva, a despeito do cenário econômico nacional instável. Dentre os destaques, está aquilo que chamou de trinca de hubs (conexões aérea, portuária e tecnológica), por meio do Aeroporto de Fortaleza – concedido pela União à alemã Fraport –, e a instalação de um ponto de conexões de voos para a Europa; da sociedade firmada entre Pecém e a estatal Port of Rotterdam, dos Países Baixos; e a ampliação dos cabos submarinos entre Fortaleza, EUA e Europa.


    No segundo mandato, para o qual foi eleito com 79,96% dos votos, lidou com desgastes na segurança pública por causa da atuação de facções criminosas, com um motim de policiais militares e a pandemia de Covid-19, quando aplicou medidas de isolamento social e aumentou a oferta de leitos hospitalares.Renunciou ao cargo em 2 de abril de 2022 para disputar uma vaga no Senado, para a qual foi eleito com 2.831.810 votos (68,68% dos votos válidos). Em 2023, foi nomeado ministro da Educação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


    2022  Izolda Cela


    Primeira mulher a assumir o Governo do Ceará, Maria Izolda Cela de Arruda Coelho é professora e psicóloga formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC).


    Foi eleita vice-governadora na chapa com Camilo Santana em 2014 e reeleita em 2018. Com isso, atuou em funções executivas no acompanhamento e no apoio a políticas sociais implementadas pelo governo petista.


    Entre 2007 e 2014, foi secretária da Educação do Ceará (Seduc). Em 2023, foi anunciada como secretária-executiva do Ministério da Educação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a convite do atual ministro Camilo Santana. Como governadora, Izolda deu andamento a obras iniciadas no governo antecessor e deu prosseguimento ao combate à crise na Segurança Pública no Estado.


    A tentativa de se reeleger para governadora em 2023 não ocorreu por conta de decisões partidárias. O Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Ceará, antigo partido de Izolda, a preteriu e escolheu o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, para disputar a sucessão. Ela deixou o PDT e se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) em fevereiro de 2024.