Administração do Ceará é uma das 14 seções do Anuário. Nele são coletadas informações sobre como é feito o orçamento do Estado, além de uma linha do tempo completa com todos os donatários, capitães-mores, presidentes, interventores e governadores.
Neste capítulo há, também, uma lista com as organizações sociais, fundações, autarquias, empresas públicas, economia mista e organização indireta. São pilares que compõe a administração indireta do Estado.
O economista e sócio-diretor da Astor BFA, Célio Fernando Bezerra Melo, consultor do Anuário há cinco anos, explica qual a função de cada uma delas.
Fundações: são organizações sem fins lucrativos dedicadas a causas sociais, culturais ou científicas, apoiadas por um patrimônio destinado a esse propósito. No Ceará, existe a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a Fundação de Teleducação do Ceará (Funtelc), entre outras.
Autarquias: são entidades administrativas com autonomia para gerenciar serviços públicos específicos, como saúde ou educação. É o caso do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE), do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), do Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará (Nutec), da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), da Superintendência de Obras Públicas (SOP), da Superintendência de Obras Hidráulicas (Sohidra) e outras.
Empresas públicas: são empresas controladas pelo Estado, mas operam como empresas privadas para atender ao interesse público em setores estratégicos. O Ceará conta com duas empresas públicas, sendo elas a Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce).
Economia mista: é uma empresa que combina participações do setores público e privado, com o Estado participando com controle do capital e voto. Participam desta categoria as Centrais de Abastecimento do Ceará S/A (Ceasa), a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), o Complexo do Pecém (CIPP S/A) e a Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE-Ceará), a Companhia de Gás do Ceará (Cegás), a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) e a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).
Organizações sociais: são entidades privadas sem fins lucrativos que trabalham em conjunto com o governo para executar programas sociais. Entre as instituições citadas na publicação, aparecem o Instituto Agropolos, Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) e o Instituto Dragão do Mar (IDM).
Célio assina artigo no capítulo de Economia da edição 2024-2025 do Anuário: "O Esperançar de Uma Nova Era no Ceará e a Construção de Novas Fortalazas".
No texto, cita questões econômicas, políticas, tecnológicas e científicas, como o Ceará 2050, Hidrogênio Verde (H2V), Indústria 4.0, Economia Azul, Agenda 2030, Net-Zero, Inteligência Artificial (IA), mudanças climáticas e o cenário de desinformação que tange o Brasil e o mundo.
Ele também participou da série de 19 episódios dos programas especiais do Anuário 2024-2025.