O prefeito Sarto anunciou a criação da Central de Gestão Integrada de Videomonitoramento de Fortaleza (CGIVFOR). A implantação ocorrerá a partir de quatro eixos, incluindo a construção do edifício da Central, a ampliação do parque de câmeras de videomonitoramento de Fortaleza, o estabelecimento de uma política pública municipal de videomonitoramento e a expansão do programa de internet gratuita Wi-For.
Veja a apresentação da CGIVFOR
A CGIVFOR vai reunir imagens e dados das câmeras de diversos órgãos da Prefeitura, como a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), e as Secretarias da Segurança Cidadã (Sesec), Gestão Regional (Seger) e de Conservação e Serviços Públicos (SCSP). A Central será construída com recursos do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e tem investimento de R$ 22,2 milhões.
“É importante a integração de todos esses órgãos da Prefeitura, pois poderemos proporcionar uma sensação de maior segurança, confiança e cidadania para as pessoas. Essa central atuará em diversas demandas: na segurança nas ruas e nos arredores das escolas, na detecção de descarte irregular de lixo, no auxílio à busca de pessoas desaparecidas, sinistros de carros e monitoramento da mobilidade urbana”, informou Sarto.
Coronel Eduardo Holanda, titular da Sesec, também destacou a importância do trabalho integrado entre os diversos órgãos da administração municipal e detalhou como deverá ocorrer o funcionamento da Central no atendimento de demandas.
“A Central tem por objetivo fazer um ordenamento de toda a cidade de Fortaleza, tratando de segurança, iluminação pública, problemas de trânsito, buracos nas vias e fiscalização. A equipe será formada por 150 técnicos, que são agentes já atuantes nas secretarias, para que, à medida que as ocorrências forem acontecendo, elas possam ser atendidas, encaminhadas e resolvidas o mais rápido possível”, relatou o secretário.
O presidente da Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza (Citinova), Luiz Alberto Sabóia, explicou que a CGIVFOR deverá contar com as tecnologias mais modernas de monitoramento, que irão facilitar o trabalho dos agentes e promover maior eficiência e rapidez aos serviços.
“A Central contará com o que há de mais moderno em tecnologia como o reconhecimento de padrões, além de algoritmos de inteligência artificial. No trânsito, por exemplo, a CGIVFOR será capaz de produzir dados de quantas pessoas e veículos passaram por um cruzamento e em que direção elas foram. Esse trabalho, que hoje é feito pelo olho humano, será feito em tempo real e pelas câmeras, reduzindo o tempo de ação e organizando melhor o planejamento”, detalhou.
Atualmente, o parque de câmeras de Fortaleza conta com 1.034 equipamentos e a previsão é chegar a 1.656 até a inauguração da Central, no fim de 2023. Em 2021, início da gestão Sarto, eram 696 câmeras instaladas na cidade.
O edifício da CGIVFOR será construído na rua Rufino de Alencar (Centro), nas imediações do Paço Municipal. A Central terá 4.821 m² e contará com sala das de monitoramento, videowall, datacenter, auditório e salas setoriais, de reunião, de imprensa e de treinamento e capacitação.
Aliada à implantação da CGIVFOR, o prefeito José Sarto também anunciou que, no segundo semestre deste ano, enviará o projeto de lei de criação da política pública de videomonitoramento para a Câmara Municipal de Fortaleza.
A política, assim como a nova Central e a expansão do parque de câmeras, é fruto de um trabalho intersetorial composto por vários órgãos da Prefeitura, como Citinova; Secretaria do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog); Secretaria da Segurança Cidadã (Sesec); Secretaria da Gestão Regional (Seger), Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP); e Coordenadoria de Programas Integrados (Copifor).
Wi-fi público
A Prefeitura também vai expandir o programa Wi-For, com a instalação de 100 novos pontos de wi-fi público em Fortaleza. Hoje a cidade conta com 102 e, até o fim de julho, terá 202. A meta é chegar a 1.000 pontos até o fim desta gestão, em 2024, com uma média de 160 novos pontos de Wi-Fi por semestre.
“Junto às medidas de monitoramento, iremos também ampliar a rede wi-fi. Isso vai facilitar a vida das pessoas, pois iremos melhorar o nosso cinturão digital e proporcionar maior velocidade e conectividade para o fortalezense”, destacou Sarto.