A produção industrial cearense no último mês de julho foi a mais alta do Brasil no período. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento percentual foi de 34,5%. Em seguida, os estados do Espírito Santo (28,3%), a média da região Nordeste (17,5%), Amazonas (14,6%) e Bahia (11,1%).
De acordo com o IBGE, a alta do Ceará é reflexo da retomada das atividades econômicas e unidades produtivas após as paralisações por conta da pandemia da Covid-19.
Pra o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior, é o segundo mês consecutivo que o Ceará desponta com excelentes resultados na recuperação econômica. “Parece que a fase mais difícil do ponto de vista econômico na pandemia começa a se dissipar. Nos meses de junho e julho, não só no comércio varejista, na agricultura e sobretudo na indústria, os resultados foram muito bons”, afirmou o secretário.
O Ceará, pelo segundo mês consecutivo, se destacou no crescimento econômico. O secretário da Sedet, Maia Junior destaca que no mês de junho foram destaque os segmentos da confecção, têxtil e calçados, e em julho, os serviços turísticos começaram a despontar. Segundo ele, as expectativas para o fim de ano são boas já que normalmente os meses de setembro a dezembro são favoráveis à indústria que está produzindo mais para atender a demanda natalina.
Crescimento supera o de 2019 - Se comparada com julho de 2019, a produção industrial cearense teve alta de 2,7%. As maiores altas na variação mensal foram registradas nas atividades: Fabricação de produtos alimentícios (36,7%), Metalurgia (26,7%) e Fabricação de Coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (24%).
De acordo com o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior, é o segundo mês consecutivo que o Ceará desponta com excelentes resultados na recuperação econômica.
O secretário Maia Júnior aposta no crescimento da economia, sobretudo da indústria, de forma positiva e promissora nesses próximos meses, para o fim do ano.
O Estado de São Paulo, que é o maior polo industrial do País, cresceu 8,6% no mês de julho. A alta pode ser explicada pelo desempenho dos setores de alimentos e de veículos automotores. O secretário Maia Júnior entende a recuperação de emprego como a maior preocupação.